09 março 2009

RENDIMENTO MÍNIMO GARANTIDO

Muito já se lavrou sobre o tema, mas cada vez que se puxa o cobertor vai sempre aparecendo mais o lençol! Deixei-me neste fim de semana, após a habitual visita à "Santa Terrinha", invadir por uma revolta interior ao saber de mais um dos casos de extorsão pública! Uso este palavrão para definir aquilo a que chamo uma verdadeira injustiça e desigualdade social!

- Não posso ser contra a medida que proporciona a quem recorra, um rendimento que se possa chamar de minimamente sustentável!
- A minha formação cristã muito menos me fará pensar que alguém não deva ter meios para adquirir alimentos básicos como pão e leite!

Facto Comprovado:

Determinada senhora, que detém no seu agregado apenas os seus 3 filhos de vários pais, tem como única fonte de rendimentos o supra referido. A mesma que se goza rua acima, rua abaixo, (nas redondezas de alguns familiares meus, em pleno centro histórico) ostentando em seus percursos vários cigarros, provavelmente queimando mais de um maço por dia, consegue deixar que sejam os vizinhos a tratar do estômago dos seus filhos e até da velha questão da "educação". Dita senhora que de higiene pouco transporta, consegue ao fim de mais de um ano numa moradia que alugou no centro histórico, abandonar o imóvel (recém recuperado afim da sua melhor estadia), com várias rendas em dívida ao proprietário e num estado de degradação que alguns vizinhos depois de observarem o feito julgarem estar numa das barracas de um qualquer bairro de lata!
Em suma:
- onde é que ela gasta o fundo perdido a 100% que lhe é atribuído?
- onde pára a Segurança Social que se limita a atribuir verbas e se desvincula da missão de inspecção no terreno?
- quantos casos semelhantes ou de dimensões mais degradantes poderemos encontrar mesmo ao lado da nossa porta?
- é assim que queremos ver empregue o dinheiro dos nossos impostos?

Não sou xenófobo, nem discriminador, mas por favor, não me roubem mais assim!

Cumprimentos

3 comentários:

Sr Inspector Elvense disse...

Caro Xavier de Sousa, este é daqueles temas que mais me provoca indignação!
Esta você muito certo, eu memso ja abordei esta temática em meu blogue. dando eu também um pequeno exemplo daquilo que é verdadeiramente uma descriminação social, e aqui meu caro, os discriminados somos nós mesmos!
Todos nós conhecemos exemplos, eu aqui na minha zona posso contar mais gente desta do que gente trabalhadora!
É o pais que temos, com estas politicas falsistas que todoas sabem que so no papel são bonitas, quando aplicadas no terreno são uma merda!

Anónimo disse...

Concordo a ideia do post no seu geral, mas deixa que te diga que o assunto não é tão simples quanto parece. Aqui nada é preto ou branco, é mais cinzento.
Creio que bastaria haver critérios mais estritos para a atribuição de dito subsídio, bem como uma maior supervisão e acompanhamento da situação do beneficiário.
Dar por dar não funciona. É o socialismo no meu melhor (ou pior!), que insiste em dar o peixe em vez de ensinar a pescar.

Scottish disse...

Partilho o teu desagrado Xavier, e partilho em parte com a opinião do AP. Nada é branco ou preto, certo, e creio que todos somos da opinião que o Rendimento Mínimo Garantido deveria ter a observação no terreno da Segurança Social.
Casos como este acontecem aos milhares, com pessoas que se queixam de tudo, que a vida corre mal, mas os vícios contaminam as mentes destas pessoas. Nem o facto de terem filhos os preocupa para conseguirem levar à boca destes infelizes o pão e o leite diários, o seu bem-estar.
A solução deste problema passa por uma intervenção mais activa da Seg.Social, para retirar o RMG a quem não o merece e assim não nos queixarmos de roubo.
Grande Abraço